Autoestima

Para a psicologia, a autoestima é a avaliação subjetiva que cada um faz de si, das suas características emocionais e comportamentais.

Psicólogos acreditam que não nascemos com um grau de autoestima já pré-estabelecido. Mas que desenvolvemos desde a infância, conforme recebemos elogios e somos reconhecidos por nossos familiares a cada conquista que se é alcançada. O fato de sermos aceitos contribui para a elevação da nossa autoestima.

Entretanto, segundo a escola humanista da psicologia de Rogers nos diz: “Que todo ser humano, sem exceção, pelo mero fato do ser, é digno de respeito incondicional dos demais e de si mesmo, merece estimar-se a si mesmo e que se lhe estime.”

Por outro lado, existe também a baixa autoestima, que ocorre quando somos rejeitados, desvalorizados ou que não gostamos de nós mesmos. Infelizmente são muitos os casos de pessoas com baixa autoestima. Em alguns deles, a questão é tão complicada que pode acarretara acompanhada de um quadro de depressão. A baixa autoestima afeta todas as áreas da vida da pessoa, tanto no trabalho, na família, na escola e, possivelmente, em todos os demais setores e ambientes que esse indivíduo esteja inserido.

A autoestima conta com alguns pilares, sendo eles:

Autoaceitação: É a postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Isso inclui estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, e se sentir em casa no próprio corpo.

Autoconfiança: Se diz a respeito de uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenhos. Isso inclui saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem e de suportar todas as dificuldades.

Competência social: É a experiência de ser capaz de fazer e manter contatos. Nisso se inclui o saber lidar com outras pessoas, se sentir capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis.

Rede social: Ou seja, estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Que se inclui uma relação satisfatória com seu parceiro, com sua família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles e ser importante para outras pessoas.

Pessoas que possuem uma alta autoestima, costumam ser mais fortes, resistir a situações adversas por acreditarem mais em seu próprio potencial da mente e ação.

Atitudes que podem te ajudar a praticar a autoestima:

– Elimine toda culpa: Um dos principais motivos para se ter uma baixa autoestima é o sentimento constante de culpa. Seja por não estar fazendo algo bom ou por desmerecer aquilo que foi feito. É muito comum segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que estamos levando.

– Não se compare com os outros: O atual mundo em que vivemos é sustentado pela competitividade. Isso nos faz acreditar que nosso próprio sucesso pessoal ou profissional só será alcançado quando superarmos o de outras pessoas. Deixe suas comparações todas de lado. Cada ser é único, complexo, cheio de experiências, dores e felicidades como você. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que te faz bem.

– Não generalize suas experiências: Não é porque você cometeu um erro no seu passado que agora irá cometer novamente. Os conceitos que nos criaram ou que nós mesmos criamos, não podem nos aprisionar.

– Confie em você mesmo: Não espere que os outros te deem essa motivação necessária para você agir. Encontre forças em si mesmo para confiar nos seus movimentos e levar sua vida para onde você deseja.

– Seja mais compassivo com seus erros: Nunca deixe que um erro cometido seja razão para que você desanime. Assim como você consegue perdoar os outros, também precisa conseguir perdoar a si mesmo.

– Entenda o que funciona para você: O que te faz se sentir mais autoconfiante? É aprender algo novo? Ter um contato mais próximo com a natureza? Praticar a solidariedade? Encontre o que funciona para a sua situação e volte a isso sempre que sentir que a sua autoestima esteja diminuindo.

– Seja sincero com você mesmo: Da mesma forma que mentir para os outros é prejudicial, mentir para nós mesmos também é. Portanto, seja sincero com suas dificuldades e facilidades. Abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da sua mente com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica excessiva.

– Comece a agradecer: Sermos gratos tem a força de cultivar melhores experiências. Quando notamos o bem que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que fazemos no mundo, somos muito mais felizes e conseguimos nos impulsionar para melhores atitudes.

– Comemore suas vitórias: Com certeza sua vida não foi feita só de erros. Só o fato de você existir e estar vivo já é uma vitória para ser comemorada. Faça com que a cada novo objetivo alcançado seja um impulso positivo, que te leve em direção do seu equilíbrio físico e mental.

– Viva no presente: O mais importante ato de crescimento da autoestima é viver no agora. Não importa o que já foi feito ou o que irá acontecer. Viver no presente é o melhor presente que você pode dar a si mesmo. A autoestima é como uma flor que precisa ser regada. Depois que você começa a fornecer água, ela cresce e se espalha por toda a sua vida de forma positiva. Comece a alimentar esse cuidado de si e perceba como tudo fica mais simples e bonito.

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